
O novo totalitarismo do século XXI vem-nos das bandas do design, que já não é "forma da função" [um primitivismo hoje só defendido pelos ignorantes], mas "processo". A definição de design centrada nos artefactos está completamente ultrapassada, esclarecia há dias Guta Moura Guedes no Câmara Clara. Design é metodologia processual de trabalho...é um sistema de arrumação de conhecimentos...Pode ir do desenho de uma cadeira...ao programa de um governo... a um projecto de arquitectura...
Silogisticamente o raciocínio é irrepreensível. Vejamos:
Todas as actividade humanas pressupõem um "processo"
Design é "processo"
Todas as actividades humana pressupõem o design
Coadjovando a tese, também a arte digital regojiza:
Por muito que custe aos artistas, o design engoliu a arte e finalmente deixou de estar no papel de mediador entre a arte e a tecnologia lê-se no Mouseland. E ainda no mesmo artigo: o Design é concepção e planificação de todas as instâncias do artificial ou do mundo feito pelo homem.
Espero não me esquecer. Já não via nada tão moderno há muito tempo.
Créditos: imagem de Von Kinder
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